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Em 1968, Bruno Barbey e Pedro de Moraes, então jovens fotógrafos, vão às ruas captar o furor de manifestações que adquiriam ares de guerra civil. Naquele ano, uma convulsão global colocava no centro da cena estudantes e trabalhadores em luta pela liberdade e por direitos. Mas Bruno e Pedro atuavam em contextos bem diferentes: de um lado estava uma velha república, com uma democracia solidamente conquistada ao longo dos séculos e que via a insurgência da juventude como resposta a uma tradição conservadora; de outro, um país em plena ditadura militar, instalada quatro anos antes numa frágil nação republicana do então chamado Terceiro Mundo, onde estudantes travavam uma guerra contra o regime, suas políticas antidemocráticas e violentas, às vésperas do período mais dramático da repressão Se as diferenças entre Paris e Rio em 1968 já eram conhecidas, as semelhanças entre as lutas se revelam neste livro a partir do diálogo entre os dois fotógrafos. As imagens, colocadas lado a lado 50 anos depois, destacam o protagonismo da juventude, irmanando os líderes estudantis Daniel Cohn-Bendit e Vladimir Palmeira; aproximam os campos de batalha do Quartier Latin e da Cinelândia; fazem com que o gás lacrimogêneo lançado pela polícia atravesse o boulevard Saint-Germain e a avenida Rio Branco.